65- Camisa do Volta Redonda

A 65a camisa da coleção vem do Rio de Janeiro, e mesmo sendo da “terra do calor”, é uma camisa de mangas compridas, muito bonita e pertence ao Volta Redonda Futebol Clube.

Acabei de ver a apresentação da camisa para 2010 e as faixas voltaram a ser verticais, o que eu acho uma pena.

O time defende as cores, as pessoas e o nome da cidade de Volta Redonda e é também chamado de Voltaço, devido a atuação econômica da cidade, a siderurgia.

As origens da cidade de Volta Redonda são do ínicio do século XVIII, por volta de 1727, quando jesuítas residiram na região e formaram a Fazenda Santa Cruz, que servia de descanso para quem fazia a rota Rio de Janeiro/ São Paulo.

O curioso nome da cidade foi dado por garimpeiros que achavam diferente a curva do Rio Paraíba do Sul.

O site oficial do time é  www.voltaco.com.br .

Nos anos 70, a ditadura militar considerava Volta Redonda como Área de Segurança Nacional, devido ao potencial revolucionário que ofereciam os milhares de operários da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).

Potencial que virou realidade em 1988, quando os operários da CSN realizaram uma das maiores greves da história do Brasil.

Os cerca de 8 mil operários enfrentaram a polícia e o exército.

O resultado? 3 mortos e vários feridos após uma ação de invasão do exército.

Mesmo assim, a greve não teve fim e ainda contou com o apoio de 12 mil pessoas da comunidade, que de mãos dadas foram mostrar seu repúdio à ação militar.

A greve só foi terminar após novas negociações e a obtenção de parte dos direitos desejados.

Anos mais tarde a CSN seria privatizada e cerca de 70% de seus funcionários demitidos.

Aos “fuzilados da CSN” fica o registro eterno feito pela banda “Garotos Podres” (só a música é deles, o clip foi feito por algum fã):

E foi em torno da paixão esportiva dos operários da CSN que o futebol se desenvolveu na cidade.

Vale lembrar que de 1960 a 1975 existiam dois estados distintos: Guanabara e Rio de Janeiro, por isso só em 1979, as duas federações se unificaram e tornou-se necessário escolher um dos clubes da cidade para representar Volta Redonda no estadual.

E assim, em 09 de fevereiro de 1976, o até então “Clube de Regatas Flamengo de Volta Redonda”, agora “Volta Redonda Futebol Clube” com as cores preto, branco e amarelo e o distintivo inspirado no município se tornou o clube profissional da cidade.

Enfim, a cidade teria o seu representante no Campeonato Carioca.

Alguns times da época:

Abaixo, o time de 1976:

Mais uma equipe que jogou os anos 70:

A primeira partida do Volta Redonda no estadual foi uma vitória 3 a 2 contra o Botafogo, no Estádio Raulino de Oliveira (devidamente reformado pelos operários da CSN e agora comportando 25 mil torcedores).

O Volta Redonda participou de três brasileirões (Série A), em 1976, 1977 e 1978.

Em 1987, o Voltaço conquista a segunda divisão carioca de 1987, veja as fotos:

O título da segu7ndona carioca seria conquistado novamente em 1990.

Foi campeão da Copa Rio em 1994, 1995, 1999 e 2007 (aliás é o maior ganhador dessa competição. Não conhecia a Copa Rio? Veja mais em http://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_Rio).

Em 1995, foi Vice Campeão Brasileiro da Série C, quando perdeu o título para o XV de Piracicaba.

Em 2004, conquista novamente a segunda divisão do Campeonato Carioca.

Já em 2005, chega ao vice-campeonato estadual, tendo conquistado a Taça Guanabara (perdeu o título para o Fluminense).

Vale a pena conferir o clip feito pela torcida para 2005:

O mascote do Volta Redonda é a Jaguatirica:

Ouça o hino do clube:

Manda seus jogos no Estádio Estádio Raulino de Oliveira:

Faça um tour virtual pelo estádio, clicando aqui.

Possui uma torcida presente, ainda bastante familiar e que tem muito carinho pelo time, mas sofre com a questão dos torcedores mixtos, devido à proximidade com a capital.

E possui várias organizadas, como  a TOV (Torcida Organizada Voltaço), Império Jovem e a rapaziada da Super Jovem do Voltaço, que encerra esse post:

Apóie o time da sua cidade!

57- Camisa da Esportiva Guaxupé

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A 57a camisa de futebol pertence à Sociedade Esportiva Guaxupé e essa eu consegui do pior jeito possível: pagando.

Ao menos, mais uma vez consegui achar por um bom preço bem razoável: R$ 29,90, numa loja lá em Guaxupé, mesmo.

Guaxupé é uma pequena e muito agradável cidade do sul de Minas Gerais. Estivemos lá em junho e pudemos aproveitar a ótima festa junina no centro.  da ciadade.

A Mari pirou num restaurante que infelizmente não lembramos o nome, mas que fica ali no centro mesmo:

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Achei um vídeo “vendendo” o lado turístico da cidade e posso dizer que recomendo um final de semana por lá, foi uma ótima estadia!

Eu e a mari fomos pra lá dar um relax, e mas já que estávamos por lá, demos um pulo no estádio e por sorte conseguimos bater um papo com a diretoria e alguns integrantes da comissão técnica.

O segundo da esquerda para a direita é o polêmico “Lélio Borges”, que foi muito gente boa conosco e relembrou várias histórias.

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A S.E. Guaxupé foi fundada em 12 de março de 1952,e é um ótimo exemplo do que o futebol moderno faz com times “fora dos grandes eixos”.

Depois de ter chegado a disputar a primeira divisão mineira, de 1975 até o início dos anos 80, disputa hoje o “módulo II” do Campeonato mineiro (existem ainda o módulo I e a primeira divisão).

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Manda seus jogos no Estádio Municipal Carlos Costa Monteiro, inaugurado no início da década de 50 e com capacidade para 6.000 pessoas.

A entrada do estádio é muito loca! Parece que a gente estava entrando numa mistura de vila com parque ecológico.

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A bilheteria fechada é sempre triste, mas ainda assim dá pra ver um pouco do espírito do estádio.

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Do lado de dentro, pode se ver os holofotes e ao fundo uma arquibancada descoberta…

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A estrutura que separa o campo da torcida não é lá muuuuuuuuito resistente…

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O gramado apresentava condições muito boas, mesmo numa época de frio (era inverno, lembre):

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Ali ao lado direito, pode se ver a arquibancada coberta:

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No dia em que estivemos por lá, havia um jogador do continente africano que acabara de chegar para fazer uns teste no clube. Os demais jogadores disseram se assustar ao vê-lo rezar, já que seus costumes não são lá muito próximos aos dos cristãos…

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É muito difícil encontrar dados sobre a história do clube, que hoje sofre do mesmo mal que muitas equipes tradicionais: perde seus torcedores para os “grandes clubes”, e pela sua localização ainda sofre perdendo torcedores para times de MG e SP.

Assim, o único jeito que encontrei de retratar sua história é por meio de imagens.

Abaixo, o time do fim dos anos 50 e início dos 60, que enfrentou lá em Guaxupé o Santos de Pepe e Orlando Peçanha:

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Daquela época, um dos destaques era o atacante PACHÁ:

pachá
Segundo os dados do site do Milton Neves, Palimércio Nasser, Pachá, nasceu em São José do Rio Pardo, em 19 de outubro de 1934 e logo cedo se mudou para Guaxupé-MG. Ficou famoso como o camisa nove da Esportiva Guaxupé.

Chegou a marcar 6 gols numa só partida (em 1959, contra a Paraisense de São Sebastião do Paraíso).

Hoje, o ginásio poliesportivo de cidade de Guaxupé (MG) tem o nome do ex-atacante.

Abaixo, outras fotos da década de 60, com Pachá no time:

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guaxupé 1960

O time nos anos 70:

Guaxupé anos 70

Em 1975:

guaxupé 1975

Em 1980 conquistou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão.

Abaixo, foto do time de 1998:

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Atualmente:

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O vídeo abaixo mostra um pouco do triste caminho seguido pela Esportiva Guaxupé, mas que foi feito no final de 2006, antes de volta do time ao profissionalismo e do próprio Lélio Borges (conforme a foto que tiramos mostrou):

A sequência do vídeo:

Num país tão machista, fica um exemplo interessante: em 2008 o clube foi dirigido por Terezinha de Jesus Vaz. Confira a entrevista dela no final do vídeo:

A Torcida Guaxupeana acompanha de perto o time e agora começa a tentar se organizar para apoiar os “Tigres de Minas”. Veja a rapaziada que está formando a “Avalanche Verde SEG“:

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Guaxupé

Quem quiser contatar os caras, acessem a comunidade deles no orkut: www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=92803566

Pra finalizar, quer ver como é o momento antes do jogo? Vamos lá!

Boa sorte Guaxupé!

E não se esqueça torcedor: Apoie a equipe da sua área!!!

54- Camisa da Seleção de Israel

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A 54a camisa de futebol do blog é novamente de uma seleção, a Seleção Israelense de Futebol, que representa Israel nas competições de futebol da FIFA.

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A relação de Israel com o futebol mostra a força desse esporte. O Estado de Israel foi criado por um decreto da ONU em 1948, mas a Associação de Futebol Israelense funciona desde 1928.

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Um dos primeiros duelos entre brasileiros e israelenses se deu numa excursão do Cruzeiro a Israel, em 1953, onde foi feita a foto abaixo:

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Apesar de não ser um país europeu, atualmente, compete nas competições europeias.

A seleção israelense chegou a sagrar-se campeã continental asiática, em 1964. Encontrei um blog que oferece uma bela descrição da partida final, no Estádio Ramat-Gam lotado (35 mil israelenses estavam lá). Para ler, clique aqui  (o post está logo após o texto sobre a excursão do Santos de Pelé por lá).

Seguindo a história, após disputar as eliminatórias com seleções da Ásia e da Oceania, classificou-se pela primeira vez para uma Copa do Mundo, a do México, em 70.

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Essa geração era encabeçada por Mordechai Spiegler, autor do único gol de Israel em Copas, contra a Suécia e que conseguiu jogar no Paris Saint Germain e depois no New York Cosmos, ao lado de Pelé.

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Quando sua permanência nas disputas asiáticas tornou-se insustentável, Israel virou nômade.

Assim, no início dos anos 80, disputou as eliminatórias européias, assim como fizera para as Copas de 54, 62 e 66. Terminou a competição na lanterna de seu grupo.

Para as Copas de 86 e 90, tentou a sorte na confederação da Oceania, e chegou a disputar o play-off contra o representante da América do Sul, a Colômbia de Valderrama, Higuita e cia, e após empatar por 0x0, no estádio Ramat Gan, perdeu de 1 a 0 em Bogotá.

E já que falamos de novo no estádio Ramat Gan, que tal uma olhada nele?

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O Estádio fica no Distrito de Tel Aviv na cidade de Ramat Gan, e foi construído em 1951. É o maior estádio do país com capacidade de 41.583 lugares;

Voltando à seleção, em 92, Israel filiou-se à Uefa. o que colaborou com uma notável melhoria do nível da seleção, prova disso é que mesmo não tendo se classificado à Copa seguinte (94), eliminou a França da disputa com uma vitória em pleno Parc des Princes, por 3 a 2.

Mesmo não tendo se classificado para a Copa nas três últimas eliminatórias seguintes (1998, 2002 e 2006), Israel não perdeu nenhuma partida em casa.

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É, já há alguns anos, a vaga para a Copa tem se aproximado, e dessa vez a chance era ainda maior, já que caiu em um grupo da eliminatória mais fraco (diferente dos anos anteriores).

Entretanto, faltando duas partidas para o fim das eliminatórias, Israel ocupa o 4o lugar do grupo. Veja informações atualizadas aqui.

De toda forma, o vídeo abaixo reforça as esperanças da torcida israelita na disputa da Copa de 2010:

Vale lembrar que o futebol não tem cor, partido nem religião. E por isso horas tem colaborado, e horas até atrapalhado na difícil relação política/religiosa que envolve Israel e os países árabes, em especial a Palestina.

Pra se ter uma idéia, foi desenvolvida uma campanha da Cellcom, tentando passar uma mensagem de quepessoas de qualquer religião, raça ou gênero podem se comunicar em qualquer situação, estimulando uma possível coexistência pacífica, veja:

Entretanto, manifestantes palestinos consideraram o vídeo um erro, por tentar esconder o que de fato eles vivem por lá, e então jogaram narede um vídeo resposta:

Como disse, é uma situação difícil, e o futebol está dos dois lados do muro que hoje separa o território israelense dos demais territórios árabes. É uma longa, sangrenta e triste história, que o mundo faz de conta nem existir.

Maiores informações no site: http://eng.football.org.il ou se você quiser treinar seu hebraico:  http://football.org.il .

Pra finalizar, vamos às arquibancadas israelitas:

37- Camisa do Olimpo

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Com a Camisa do Olimpo, voltamos à Argentina, graças ao presente do amigo e “brother in football” sr. Mandioca, que devido ao seu polêmico post, agora também é chamado de “Mano Corinthians”.

O Mandioca (vocalista do Fora de Jogo, banda que eu também toco) esteve na Argentina por duas vezes esse ano, o cara ficou a vida toda sem ir e agora foi assim, duas seguidas…. Mas eu sei como é… A Argentina é mesmo um lugar mágico pra quem gosta de rock, política e futebol.

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Mas vamos ao nosso propósito. O Mandz me deu de Presente a Camisa do Club Olimpo de Bahía Blanca, el “Capo del Sur”, cujo site oficial é o www.aurinegro.com.ar .

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O clube foi fundado em 15 de Outubro de 1910 em Bahía Blanca, uma cidade distante cerca de 650km da capital Buenos Aires.

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Jorge Avellanal foi o primeiro presidente, e logo decidiram em assembléia que o nome do time seria Olimpo, numa referência ao monte que a mitologia grega diz ser a “berço e morada dos Deuses”. E foi o presidente quem propos as cores preto e amarelo, já que era simpatizante do Penarol, por ter nascido no Uruguay.

Hoje o clube é o mais importante da cidade de Bahía Blanca, atuando não só no futebol, mas em outros esportes.

Mas é o futebol o centro das atenções, e é o maior ganhador da história da “Liga del Sur” além de ser o primeiro time da região a disputar uma competição nacional.

Manda seus jogos no Estadio Roberto Natalio Carminatti

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Apesar de ser um time distante da capital, possui uma torcida apaixonada e que comparece, confira esse especial de imagens:

E como em todos os lugares, e não só no futebol, em Bahia Blanca também existe a questão da violência. No final de fevereiro deste ano, Daniel Guzmán, líder da “Barra Brava” do time foi assassinado, no bairro Bajo Rondeau. Aparentemente o autor do crime foi outro torcedor do time, numa clara disputa pelo poder.Uma pena, mas uma realidade.

Após uma boa temporada em 2006/2007, o time foi mal na temporada seguinte e atualmente disputa a “B”.

Pra finalizar, e melhorar o clima, compartilhe alguns momentos no estádio no meio da hinchada:

Rolê de natal

Há 3 meses estou devendo contar um pouco das minhas duas últimas viagens de 2008 (natal e fim de ano), então tomo vergonha nacara pra contar sobre o lado boleiro da nossa viagem natalina de 2008.

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Tinhamos pouco tempo, já que queríamos passar a noite de natal (24/12) com a família da Mari, em Cosmópolis, e o almoço do dia 25 com a minha, em Santo André. Assim, decidimos fazer um rolê curto, pelo interior de São Paulo até o sul de MG.

Saímos do ABC, e após uma parada em Cosmópolis (de onde ainda apresentarei o Cosmopolitano Futebol Clube) fomos para São João da Boa Vista.

Foi lá que entrevistei o Paulinho Mclaren, se não viu a entrevista, veja abaixo um trecho ou assista inteira aqui.

Fomos conhecer a sede da Sociedade Esportiva Sanjoanense. Se eu conseguir a camisa deles, mais tarde faço um post sobre o clube que em 1947, enfrentou o Flamengo em um amistoso, onde o time carioca goleou por 6 x 1.

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O campo possui um belo gramado, e é um apena a Esportiva ter se desligado do futebol profissional.

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De São João da Boa Vista, fomos para Águas da Prata, pequena e bela cidade, onde a água fala mais alto que o futebol.

Ao menos descobri, pelo amigo Gabriel, que lá existe um time de rugby amador. A foto abaixo mostra uma das fontes com destaque pra minha camisa do Moleque Travesso.

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Após beber um monte de águas com sabores, cheiros, temperaturas e recomendações diferentes, e tomar banho em umas duas cachoeiras, segui para Poços de Caldas.

Antes mesmo de buscar um hotel, fomos conhecer o Ronaldão, estádio onde a Caldense se sagrou campeã mineira em 2002. Assim como a maioria dos estádios brasileiros, o Ronaldão está mal conservado, mas mantém todo seu charme e valor.

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Nem bem deixei as coisas no hotel fui conhecer o clube da Caldense, que fica ali no centro da cidade. Muito bonito, e aparentemente bem gerido, o clube apresenta o mesmo problema da maior parte dos clubes que misturam o lado social com o futebol. O pessoal do social parece não entender que existe um time, com admiradores que não são necessariamente sócios, mas que gostariam de ver uma sala de troféus ou ao menos comprar uma camisa.

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Passei por um pequeno calvário, mas consegui. Se quiser saber mais sobre o time, leia o post que fiz sobre a camisa aqui.

Ao menos, na saída do clube, fui informado que a cidade possuia desde 2007 um novo time, o Vulcão (leia sobre a camisa aqui). E pude perceber que se a Cadense representa aquele amor tradicional as origens do futebol em Poços, o Vulcão apresenta o lado da novidade, da gestão mais popular, mais midiática, mais planejada. REsumindo, agora a cidade conta com um belo derby.

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Ah, vale lembrar que o bicampeão Mundial Mauro Ramos de Oliveira é nascido em Poços de Caldas, e tem uma estátua na cidade (ok, foto de turista hehehe):

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Bom, claro que não foi só de futebol meu passeio. Aproveitei o clima, subi montes, entrei em cachoeiras, comi doces, aproveitei a última sessão do cinema da cidade, transformado em igreja no dia seguinte (ainda postarei essa história aqui) e pude comprovar algumas das maravilhas que fazem de Poços uma cidade turística tão legal.

Último dia de trabalho...

Último dia de trabalho...

Bom, mas o natal se aproximava e era hora de começar a voltar. Corri para dar tempo de conhecer um pouco mais das cidades entre Poços de Caldas e Cosmópolis, e assim, fomos tomar café da manhã em Espírito Santo do Pinhal.

Aproveitamos pra conhecer os estádios da cidade, onde jogou o Ginásio Pinhalense de Esportes Atléticos, cuja camisa eu não tenho e estou a procura.

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Os estádios são o Dr. Fernando Costa e o Estádio Municipal Prefeito José Costa que surpreende pela capacidade e porte.

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Achei uma pequena trilha atrás do estádio que por um instante parecia levar a alguma maravilha da natureza, mas que pra nossa tristeza, acabou nos levando a uma oficina mecânica, graças às pedras da estrada que conseguiram quebrar nosso carro.

Traumatizados pelo incidente, decidimos dormir em Mogi Guaçú, cidade que nasceu às margens do rio que lhe empresta o nome. Aliás, nome indígena, Tupi Guarani, que significa “Rio Grande das Cobras”. O time da cidade é o Clube Atlético Guaçuano.

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Fomos conhecer o Estádio Alexandre Augusto Camacho, o campo do Guaçuano, um estádio pequeno (capacidade de 5 mil pessoas) e que tem tudo pra se transformar em um alçapão se a torcida comparecer. 

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Rodando por algumas lojas de material esportivo, consegui uma camisa do time, que em breve publico aqui. Fiquei triste em saber que o time está passando por muitas dificuldades pra seguir no profissionalismo, infelimente uma coisa comum aos clubes do interior.

Só pra não deixar passar, o que eu achei mais curioso na cidade foi o número de anúncios de fogos der artifício espalhados via faixas, cartazes, lambe-lambe e até out-doors.

O fim do passeio era iminente, e aceleramos para poder passarmos por Mogi Mirim, antes de comemorar o natal.

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Afinal, eu já havia até ganhado uma camisa do Gabriel, lá em São João da Boa Vista, e precisava nomínimo tirar uma foto do papa. O belíssimo Estádio Papa João Paulo. E assim fizemos.

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Já era quase noite do dia 23, e ainda conseguimos avistar o Estádio Municipal de Artur Nogueira, o Balneário Guilherme Carlini, mas já não haviam pilhas na máquina pra fotografá-lo. Faremos isso em breve.

Bom, daí, foi só curtir o Natal em Cosmópolis com a família da Mariana e seguir pra Santo André, almoçar com a minha família. Mas… o ano ainda não havia acabado e eu continuava de férias, o que pedia uma segunda aventura…

28- Camisa do Independiente (Argentina)

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Aproveitando minha viagem, vou falar dessa camisa que chegou a mim pelo amigo Oliver (foi ele quem me conseguiu a do Yoklomaha Fluggels também).

O mais legal dessa camisa é que o Gui (baterista da banda que toco, o Fora de Jogo) é apaixonado pelo Racing, o maior rival deles, assim, além de ser uma camisa muito bonita (o tecido é aquele algodão antigo) eu ainda consegui um ítem pra causar uma polêmica com ele hehehe.

O site oficial do time é www.independiente.com .

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O Club Atlético Independiente é um time de Avellaneda, um Município da Grande Buenos Aires, mais ou menos como é qualquer cidade do ABC em relação à grande de São Paulo.

É conhecido por ser o time que mais ganhou Libertadores, foram 7 títulos. É chamado de “El Rojo” ou “Los Diablos Rojos” .

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A rivalidade com o Racing chega a ser curiosa, se pensarmos que os estádios estão distantes algumas quadras um do outro. Aliás, o estádio do Independiente é o “Libertadores de América”, também conhecido como “La Doble Visera”, com capacidade para quase 53 mil pessoas.

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A torcida do Independiente é bem barulhenta, tive a oportunidade de ver a chegada da barra ao estádio do Huracan no último clássico de Avellaneda. Existe um site bem interessante feito pelos torcedores: www.infiernorojo.com

E que tal comemorar um gol com los rojos?

Abraços!

Recordando as 20 primeiras

Bom, pra quem se perdeu, o blog “As mil camisas” já apresentou 20 camisetas de times diferentes, e elas foram:

1- Santo André (SP). Veja aqui o post.

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2- Seleção da Bolívia. Veja aqui o post.

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3- Oriente Petrolero (Bolívia). Veja aqui o post.

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4- Tuna Luso (PA). Veja aqui o post.

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5- Seleção do País de Gales. Veja aqui o post.

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6- Boca Juniores (Argentina). Veja aqui o post.

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7- Imbituba (SC). Veja aqui o post.

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8- Ceará (CE). Veja aqui o post.

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9- The Celtic Football Club (Escócia). Veja aqui o post.

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10- União São João de Araras (SP). Veja aqui o post.

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11- Universidad Católica (Chile). Veja aqui o post.

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12- VOCEM (Assis – SP). Veja aqui o post.

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13- Seleção da Argentina. Veja aqui o post.

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14- Sport Recife (PE). Veja aqui o post.

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15- Yokohama Fluggels (Jaoão). Veja aqui o post

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16- Beitar Yerushalaim (Israel). Veja aqui o post.

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17- The Strongest (Bolívia). Veja aqui o post.

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18- Seleção da Croácia. Veja aqui o post.

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19- Nacional (SP). Veja aqui o post.

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20- Ferroviário (CE). Veja aqui o post.

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Published in: on 12 de janeiro de 2009 at 5:37 PM  Deixe um comentário  
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Ano novo, novas ideias

Bom, cada um corre atrás do que gosta. Aproveitando minha formação em Comunicação Social decidi que em 2009 o blog “As mil Camisas” será não só a base da lenda das 1000 camisas, mas uma fonte de informação sobre futebol, incluindo bate papos com boleiros, técnicos e demais figurinhas desse universo do futebol.

Pra inaugurar esse novo formato, uma figura fantástica que marcou época para diversas torcidas, principalmente do Santos, Cruzeiro e Portuguesa, no Brasil e do Porto, em Portugal. Trata-se de Paulinho McLaren.

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O encontro com Paulinho foi na cidade onde ele mora atualmente, São João da Boa Vista. Foi um bate papo bem legal e seguem algumas das perguntas que fiz a ele:

1- Paulinho, quais foram as equipes que você jogou?

2- Aproveita pra tirar uma dúvida que me persegue há tempos. Na minha cabeça, quando você jogava no Santos, parece que toda segunda feira tinha jogo de vocês, isso realmente aconteceu ou eu que inventei essa história?

3- Por quê mesmo o apelido “McLaren” ?

4- Onde você encerrou sua carreira como jogador e quantos gols você fez como profissional?

5- Nesse meio tempo, em 1991, você chegou a ganhar a Bola de Prata da Placar. Por que só em 2008 você foi buscá-la?

6- E como começou sua atual carreira como treinador? Qual seu time hoje em dia?

Ah, o Paulinho curtiu a idéia do blog e acabou me dando uma forcinha:

Pra quem não se lembra dos gols do Paulinho, segue uma recordação da fase dele no Santos:

E pra lembrar da irreverência do craque, se liga no que ele aprontou no clássico Cruzeiro x Atlético MG:

Valeu Paulinho, além de craque você mostrou que é um cara muito gente boa e humilde. 

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Ah, e agradecimentos a Mariana (meu amor), e ao amigo Pagliuca e sua família, afinal, foi ele quem me apresentou a cidade de São João da Boa Vista, o Paulinho e ainda nos abrigou por lá!

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Abraços a todos e aguardem novas camisas, novas entrevistas e muito mais!

20- Ferroviário

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As duas camisas acima representam a vigésima agremiação postada neste blog. Faltam apenas 980 para atingir minha meta. E sigo confiante.

Ambas foram presente da Mari (minha namorada e responsável pelo blog de moda: www.pencefundamental.wordpress.com), e foram adquiridas lá no estádio da Barra, no Ceará.

O Ferroviário Atlético Clube, conhecido como Ferrão, tem uma história bem interessante. Fundado por trabalhadores em 9 de maio de 1933, no Setor de Locomoção da Rede de Viação Cearense o clube é um dos que mantém viva a raíz operária, tão comum no início do século XX. Se quiser saber mais, veja este vídeo, com o hino do time ao fundo:

É uma das três grandes potências do futebol cearense (completam o quadro Ceará e Fortaleza).

De acordo com Ernani Buchman, ex-presidente do Paraná Clube e autor do livro “”, o Ferroviário não só é um dos maiores vencedores entre mais de uma centena de times de origem ferroviária no país, como é o que demonstra hoje a maior vitalidade, seguindo forte diante de tantas dificuldades que assolam o futebol brasileiro.

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Fundado em 1933, por Valdemar Caracas, o time nasce dos operários que realizavam a manutenção nas locomotivas da RVC (Rede deViação Cearense) e que muitas vezes tinham que esperar entre um turno e outro.

Pra matar o tempo, jogavam bola, numa relva diferenciada, formada por Matapasto e Jurubeba, ervas que dariam nome aos dois times que mais jogavam por ali e que acabariam se unindo para formar o Ferroviário.

Ali, muitas vezes as traves eram feitas de peças retiradas das Maria Funaças.

Seu mascote é um tubarão.

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Seu estádio é o Vila Olímpica Elzir Cabral e tem capacidade para cinco mil pessoas.

O site oficial do time é: www.ferroviario.com.br .

Além disso conta com uma torcida incrível, a Resistência Coral, que leva às arquibancadas diversão e política, cantando pelo Ferrão e contra o Capitalismo. O blog deles é : http://resistenciacoral.blogspot.com/ e o site http://br.geocities.com/resistenciacoral/ .

Vale a pena a tradicional olhada pelas arquibancadas ocupadas por estes anarquistas e comunistas do Ceará.

Há um belo livro sobre o time, chamado Ferroviário – Nos trilhos da vitória, escrito por Airton de Farias, e que pode ser comprado aqui.

Abraços!

Boleiros do Cerrado – índios xavantes e o futebol

Como não pude ir ao evento de lançamento, meu grande amigo Guilhermão, responsável pelo blog http://punkcanibal.zip.net e estudioso dos Xavantes, foi até lá e escreve o relato abaixo:

Foi lançado no dia 12 de dezembro de 2008, em São Paulo (livraria Martins Fontes), o livro “Boleiros do Cerrado – índios xavantes e o futebol“, de Fernando de Luiz Brito Vianna, o Fedola.

livro-indio

Um lançamento direto para o gol, fazendo sucesso não só entre os antropólogos como também para uma arquibancada de estudiosos da bola que vem crescendo no Brasil.

Fedola – que para mim é uma espécie de “irmão mais velho” (indub’rada, em língua xavante) na pesquisa de campo do povo Xavante – estava muito à vontade dando autógrafos para a torcida de amigos, boleiros profissionais, etnógrafos e família.

Entrar no mundo xavante através do futebol é o maior trunfo de seu trabalho, ainda mais porque os Xavante não escondem de si mesmos o fundamento lúdico de sua humanidade, como poderia dizer um antigo estudioso do jogo – Johan Huizinga.

Para os Xavante, não existe tanta diferença entre ritual, brincadeira e jogo – a palavra é uma só, dató. Algumas de suas instituições mais importantes envolvem a disputa jogada, como a relação entre os grupos de idade. Eles levam muito a sério suas brincadeiras e também sabem jogar duro, como pude sentir na pele ou, mais precisamente, no corpo. Não só no esporte como na dança, na caça, na vida… praticam um verdadeiro jogo de corpo.

E encará-los através do futebol também facilita o jogo para os leitores brasileiros, para quem essa arte importada pela nossa tão celebrada antropofagia se tornou um símbolo nacional. Um símbolo mitológico da brasilidade, tão fundamental para nossa idéia de “nação” quanto os “nossos índios” o são.

Talvez por isso mesmo este livro atraia tanta atenção, sendo um verdadeiro “jogo absorvente”.

Guilherme Falleiros
http://punkcanibal.zip.net

P.S.: Assim como o Mau, os Xavante adoram receber camisetas de presente. Sua camiseta do Juventude de Primavera do Leste, que eu trouxe diretamente do serrado xavante, está a espera do jogador que irá vesti-la!

Published in: on 24 de dezembro de 2008 at 12:20 PM  Comments (3)  
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13- Argentina

A camisa 13 é bastante representativa. Nas últimas décadas, a seleção Argentina substituiu o Uruguai como ícone de uma enorme rivalidade com o futebol brasileiro.

Muito disso foi causado pela mídia burra e manipuladora que insiste em transformar grandes jogos em grandes brigas.

Mas acredito que cada vez mais isso está diminuindo, e a prova maior disso é o número de camisas da seleção e dos clubes argentinos que se pode ver nas ruas das cidades brasileiras.

As duas camisas acima são da Argentina, porém a de número 10 é uma camisa comemorativa ao título mundial de 1986 (aliás, ela foi presente do grande amigo Guga, talentoso redator, brilhante profissional de Marketing, além de basqueteiro falido e baterista esperançoso).

Campeões de 1986

Campeões de 1986

Eu confesso me identificar muito com o jeito do jogador argentino, que valoriza mais a identificação e dedicação do que a “firula” e a humilhação. Mas não sou inocente de não perceber que a seleção argentina também passa por um momento delicado e já conta até com uns jogadores que as vezes dão uma de “estrelinha”.

Como superar isso? Que tal chamar a maior lenda do futebol para dirigir a seleção? Para alguns parece piada, pra mim, parece mágica, é ótimo poder vê-lo dentro de campo em pleno século XXI.

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Bom, só pra constar, na minha última ida à Buenos Aires e influenciado pelo meu curto mas esforçado tempo de treino de rugby, comprei a camisa do PUMAS (a eleção Argentina de Rugby), segue-a:

E pra terminar, como sou um profissional da publicidade acho que consigo através de uma pequena sequência de comerciais mostrar um pouco da diferença entre nossa cultura. Se para muitos soa estranho fazer propaganda de cerveja sem apelar pro clichê machista da mulher em biquíni, veja como se cria uma marca de cerveja!

Essa última, da Coca  Cola todos achavam ter sido feita pro Brasil…

11- Camisa do Universidad Católica (Chile)

Essa é especial, pois foi a primeira camisa que consegui após iniciar o blog, e veio diretamente do Chile.

Quem me deu foi o Matheus, um dos Diretores de Arte da Cappucino (www.cappuccinodigital.blogspot.com/) e só me resta agradecer !! Valeu mesmo cara!

 

Presente bom, não acha?

Presente bom, não acha?

 O Club Deportivo Universidad Católica foi fundado em 21 de abril de 1937, na cidade de Santiago, no Chile, e é uma das equipes mais conhecidas pelos brasileiros, pelas participações em copas Libertadores de América.

Seu estádio é o San Carlos de Apoquindo, com capacidade para 20 mil espectadores e muito bem localizado (veja abaixo).

santiago_apoquindo1

Veja mais de perto! Achei essas imagens no www.worldstadiums.com, se você gosta de estádios, dê uma conferida! 

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Já conquistou nove Campeonatos Chilenos, dentre outros títulos, como os de Copa Chile Libertadores. Chegou à final da Taça Libertadores de América em 1993, quando perderam para o São Paulo, mas no ano seguinte (1994) levaram a Copa Interamericana.

Seu site oficial é: http://lacatolica.terra.cl/ Seu escudo é bastante diferente não acha?

catolica

E como o pessoal já se acostumou, aí vai um vídeo caseiro da hinchada:

Abraços e até mais!

8- Camisa do Ceará.

Dá-lhe vovô!
Dá-lhe vovô!

O Ceará foi recentemente visto em campo pela grande maioria das pessoas, por ter sido o adversário do Corinthians no jogo do acesso à série A.

Mas o “Vovô”, como é carinhosamente conhecido, não nasceu pra ser coadjuvante do futebol, não. Fundado em 1914, ainda com o nome de Rio Branco, foi campeão logo no ano de seu nascimento.

Na época, jogava com camisas de cor lilás e calções brancos.

1o escudo

1o escudo

Assim que em 1915, o time passou a se chamar Ceará Sporting Club, seu uniforme mudou para as tadicionais camisas alvinegras e calções brancos.

Outra foto histórica do Ceará

Atualmente vivencia com o Forttaleza o clássico de maior rivalidade no futebol cearense. Juntos, disputam não apenas títulos mas períodos de hegemonia, apresentados na forma de tri, tetra e penta campeonatos.

O penta do Ceará foi parar no seu atual distintivo:

Atual distintivo

Atual distintivo

O mascote é o tradicional vovô.

 

A torcida mais conhecida é a Cearamor. Inclusive, pude batr um papo com alguns integrantes  quando estiveram aqui em Santo André em 2006. Gente boa, o pessoal! Conheça mais em: www.torcidacearamor.com.br

Pô, e pra quem gosta de bandeirões, se liga nesse vídeo deles:

Atualmente o Ceará disputa a série B, já em chances de alcançar o acesso à série A de 2009. O site do clube é http://www.vovo.com.br

7- Camisa do Imbituba

  

A sétima camisa vêm das praias de Santa Catarina.

Trata-se do Imbituba Futebol Clube, um time bastante novo, fundado em 2007 e que defende o futebol da bela cidade de Imbituba, em Santa Catarina.

Pra conhecer mais sobre a cidade, visite: www.imbituba.sc.gov.br/

Uma das belas vistas da cidade

Uma das belas vistas da cidade

Disputou em 2008, a Divisão de Acesso do Campeonato Catarinense, mas não conseguiu subir.

Veja a maluca fórmula do campeonato e a tabela desse ano em www.futebolnarede.com/campeonato/catarinense/divisao-acesso-tabela-2008.php

O distintivo do clube é essa aí embaixo (não me pergunte por que na camisa que eu tenho não tem hehehe).

Não se trata do antigo Imbituba Atlético Clube, que já participou de algumas edições da segundona de SC e não tem mais departamento de futebol profissional.

Não achei muitas informações sobre o time, a camisa chegou até mim porque meu irmão mora atualmente em Garopaba, cidade próxima.

Seu estádio é o “Vila Nova”, com capacidade para 2.000 pessoas. É chamado por algumas pessoas de “Time da Zimba”.

Alguém tem maiores informações sobre o Imbituba?

Bom, como ninguém respondeu a esta pergunta, feita em 2008, eu mesmo respondo, 2 anos depois, direto de 2010.

Nesses últimos anos, muita coisa mudou, e em 2009, o Zico (ele mesmo) abraçou o projeto do time e fez uma parceria entre o CFZ (Centro de Futebol Zico), formando o CFZ IMBITUBA FC.

Com a nova parceria, o clube ascendeu à primeira divisão estadual, e até ganhou um novo Estádio:

Ganhou também um novo mascote, a águia:

Pra melhorar o acesso às informações, agora o time tem um site oficial, veja em: www.cfzimbituba.com.br

Só torcemos para o nome do CFZ não falar mais alto do que o nome do próprio Imbituba.

Apóie o time de sua cidade!

6- Camisa do Boca!

Duas belas camisas que marcam épocas diferentes. Ambas vieram de Buenos Aires, a de mangas compridas minha mãe trouxe há quase 10 anos e a outra eu mesmo comprei numa das úlimas visitas que fiz à Argentina.

Sempre admirei o Boca, mas confesso que o fato dele estar se tornando um time “popular” no Brasil me deixa um pouco chateado. Não gosto quando paixão se transforma em consumo de massa, mas… Deixemos isso prum outro post.

A história do Boca Juniors é cheia de momentos mágicos. O primeiro deles, seu nascimento, em 1905, quando um grupo de jovens de La Boca se reuniu para fundar o clube.

A escolha do nome misturou “Boca”, do bairro de onde vinham à palavra inlgesa “Juniors”, que foi um jeito de deixar o nome menos agressivo (algumas pessoas tinham certa repulsa por la Boca, por ser um bairro periférico).

Aliás, o bairro La Boca é um bairro com muitos imigrantes italianos, por isso até hoje os torcedores do Boca se chamam de Xeneizes (filhos da cidade de Xena, que é como chamam Gênova).

A primeira camisa do Boca foi celeste escura. Depois foi uma de lã, azul e branca, com listras verticais, que perderam o direito de usar (esse direito foi disputado num jogo contra  um time que também usava as mesmas cores).

Assim chegou-se às cores atuais (azul e amarelo), inspiradas por um navio sueco que passava pelo porto.

O estádio é outro ponto diferenciado do Boca. La Bombonera é um espetáculo a parte e quem ama o futebol, deve visitá-lo ao menos uma vez na vida.

futebolestrategia.wordpress.com

Imagem do blog: futebolestrategia.wordpress.com

 

Para quem tiver a chance de visitar La Bombonera, há um museu (belo e muito emocionante) onde podem ser vistas as camisas, troféus, fotos, vídeos e muita informação. Uma prévia: www.museoboquense.com/home

Além de uma bela camisa e estádio, o Boca teve Diego Armando Maradona, em 1981 e depois em 1995, quando encerrou sua carreira como jogador.

Não creio que caiba nesse post tudo o que Maradona fez e representa. Sempre existirá a polêmica Pelé x Maradona, onde minha opinião é… Maradona.

Aliás, ele deve ser apresentado ainda essa semana como novo técnico da Argentina, quer apostar?

Gracias por existir, Dios...

Gracias por existir, Dios...

O site oficial do time é www.bocajuniors.com.ar/

E que venha a sétima camisa….

5- Camisa do País de Gales

Não, não é a canarinho...
Não, não é a canarinho…

A 5a camisa é a da Seleção Galesa de futebol, famosa no Brasil por ter levado o primeiro gol do Pelé, na Copa de 58. Na época o atacante santista tinha apenas 17 anos e seu gol ajudou o Brasil a eliminar os galeses nas quartas de final, ficando assim em 5o lugar.

Parece a do Brasil não é? A principal diferença é a gola mais grossa, com um ar old school. Não sei porque, mas parece me que eles mudaram para uma camisa vermelha

São conhecidos como os “Dragões” devido à sua bandeira.

Abaixo, seu belo hino, conhecido de poucas pessoas:

Terra de meus Pais

Tenho carinho pela antiga terra de meus pais,
Terra de poetas e cantores, homens famosos de renome;
Os seus bravos guerreiros, grandiosos patriotas,
Deram o seu sangue pela liberdade.

Nação, Nação, Defendo a minha nação.
Enquanto o mar guarda a pura e muito amada região,
Possa a antiga língua perdurar.

Antiga Gales montanhosa, paraíso do Bardo,
Cada vale, cada montanha é bela para mim.
Pelo sentimento patriótico, são delícias os murmúrios
Das suas torrentes e rios para mim.

Se o inimigo subjuga a minha terra sob os seus pés,
A antiga língua galesa está viva como nunca.
A musa não foi calada pela repugante mão da traição,
Nem a melodiosa harpa do meu país.

 

Atualmente disputam uma das 13 vagas destinada à Europa para Copa do Mundo de 2010.