Rolê de natal

Há 3 meses estou devendo contar um pouco das minhas duas últimas viagens de 2008 (natal e fim de ano), então tomo vergonha nacara pra contar sobre o lado boleiro da nossa viagem natalina de 2008.

noel

Tinhamos pouco tempo, já que queríamos passar a noite de natal (24/12) com a família da Mari, em Cosmópolis, e o almoço do dia 25 com a minha, em Santo André. Assim, decidimos fazer um rolê curto, pelo interior de São Paulo até o sul de MG.

Saímos do ABC, e após uma parada em Cosmópolis (de onde ainda apresentarei o Cosmopolitano Futebol Clube) fomos para São João da Boa Vista.

Foi lá que entrevistei o Paulinho Mclaren, se não viu a entrevista, veja abaixo um trecho ou assista inteira aqui.

Fomos conhecer a sede da Sociedade Esportiva Sanjoanense. Se eu conseguir a camisa deles, mais tarde faço um post sobre o clube que em 1947, enfrentou o Flamengo em um amistoso, onde o time carioca goleou por 6 x 1.

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O campo possui um belo gramado, e é um apena a Esportiva ter se desligado do futebol profissional.

clube-sao-joao1

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De São João da Boa Vista, fomos para Águas da Prata, pequena e bela cidade, onde a água fala mais alto que o futebol.

Ao menos descobri, pelo amigo Gabriel, que lá existe um time de rugby amador. A foto abaixo mostra uma das fontes com destaque pra minha camisa do Moleque Travesso.

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Após beber um monte de águas com sabores, cheiros, temperaturas e recomendações diferentes, e tomar banho em umas duas cachoeiras, segui para Poços de Caldas.

Antes mesmo de buscar um hotel, fomos conhecer o Ronaldão, estádio onde a Caldense se sagrou campeã mineira em 2002. Assim como a maioria dos estádios brasileiros, o Ronaldão está mal conservado, mas mantém todo seu charme e valor.

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Nem bem deixei as coisas no hotel fui conhecer o clube da Caldense, que fica ali no centro da cidade. Muito bonito, e aparentemente bem gerido, o clube apresenta o mesmo problema da maior parte dos clubes que misturam o lado social com o futebol. O pessoal do social parece não entender que existe um time, com admiradores que não são necessariamente sócios, mas que gostariam de ver uma sala de troféus ou ao menos comprar uma camisa.

caldense

Passei por um pequeno calvário, mas consegui. Se quiser saber mais sobre o time, leia o post que fiz sobre a camisa aqui.

Ao menos, na saída do clube, fui informado que a cidade possuia desde 2007 um novo time, o Vulcão (leia sobre a camisa aqui). E pude perceber que se a Cadense representa aquele amor tradicional as origens do futebol em Poços, o Vulcão apresenta o lado da novidade, da gestão mais popular, mais midiática, mais planejada. REsumindo, agora a cidade conta com um belo derby.

vulcao

Ah, vale lembrar que o bicampeão Mundial Mauro Ramos de Oliveira é nascido em Poços de Caldas, e tem uma estátua na cidade (ok, foto de turista hehehe):

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Bom, claro que não foi só de futebol meu passeio. Aproveitei o clima, subi montes, entrei em cachoeiras, comi doces, aproveitei a última sessão do cinema da cidade, transformado em igreja no dia seguinte (ainda postarei essa história aqui) e pude comprovar algumas das maravilhas que fazem de Poços uma cidade turística tão legal.

Último dia de trabalho...

Último dia de trabalho...

Bom, mas o natal se aproximava e era hora de começar a voltar. Corri para dar tempo de conhecer um pouco mais das cidades entre Poços de Caldas e Cosmópolis, e assim, fomos tomar café da manhã em Espírito Santo do Pinhal.

Aproveitamos pra conhecer os estádios da cidade, onde jogou o Ginásio Pinhalense de Esportes Atléticos, cuja camisa eu não tenho e estou a procura.

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Os estádios são o Dr. Fernando Costa e o Estádio Municipal Prefeito José Costa que surpreende pela capacidade e porte.

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Achei uma pequena trilha atrás do estádio que por um instante parecia levar a alguma maravilha da natureza, mas que pra nossa tristeza, acabou nos levando a uma oficina mecânica, graças às pedras da estrada que conseguiram quebrar nosso carro.

Traumatizados pelo incidente, decidimos dormir em Mogi Guaçú, cidade que nasceu às margens do rio que lhe empresta o nome. Aliás, nome indígena, Tupi Guarani, que significa “Rio Grande das Cobras”. O time da cidade é o Clube Atlético Guaçuano.

guacuano

 

Fomos conhecer o Estádio Alexandre Augusto Camacho, o campo do Guaçuano, um estádio pequeno (capacidade de 5 mil pessoas) e que tem tudo pra se transformar em um alçapão se a torcida comparecer. 

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Rodando por algumas lojas de material esportivo, consegui uma camisa do time, que em breve publico aqui. Fiquei triste em saber que o time está passando por muitas dificuldades pra seguir no profissionalismo, infelimente uma coisa comum aos clubes do interior.

Só pra não deixar passar, o que eu achei mais curioso na cidade foi o número de anúncios de fogos der artifício espalhados via faixas, cartazes, lambe-lambe e até out-doors.

O fim do passeio era iminente, e aceleramos para poder passarmos por Mogi Mirim, antes de comemorar o natal.

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Afinal, eu já havia até ganhado uma camisa do Gabriel, lá em São João da Boa Vista, e precisava nomínimo tirar uma foto do papa. O belíssimo Estádio Papa João Paulo. E assim fizemos.

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Já era quase noite do dia 23, e ainda conseguimos avistar o Estádio Municipal de Artur Nogueira, o Balneário Guilherme Carlini, mas já não haviam pilhas na máquina pra fotografá-lo. Faremos isso em breve.

Bom, daí, foi só curtir o Natal em Cosmópolis com a família da Mariana e seguir pra Santo André, almoçar com a minha família. Mas… o ano ainda não havia acabado e eu continuava de férias, o que pedia uma segunda aventura…

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6 ComentáriosDeixe um comentário

  1. […] Essa é uma das camisas que consegui na minha última viagem de fim de ano (veja como foi aqui). […]

  2. […] João da Boa Vista. Da primeira vez, conhecemos o campo da tradicional Esportiva Sanjoanense (veja aqui como […]

  3. […] Pra quem não conhece a cidade, leia aqui sobre minha primeira passagem por Águas da Prata. […]

  4. […] No ano passado, fomos para o interior de SP e Sul de Minas Gerais, lembra? Veja aqui como foi.  […]

  5. […] Essa é uma das camisas que consegui na minha última viagem de fim de ano (veja como foi aqui). […]

  6. […] João da Boa Vista. Da primeira vez, conhecemos o campo da tradicional Esportiva Sanjoanense (veja aqui como […]


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