Pessoal, devido à quantidade de conteúdo e a futuras melhorias, a partir de hoje, o blog As Mil Camisas estará atualizado no endereço:
www.asmilcamisas.com.br
(Clique no endereço e já será encaminhado ao site)
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O jornal Folha de São Paulo e o supermercado Extra conseguiram o que o Chile tanto tentou ontem…
Eliminar a seleção brasileira da Copa.
Veja o anúncio veiculado hoje , de hoje (29 de junho de 2010) abaixo:
Fico me perguntando quanta gente vai perder o emprego hoje…
Ainda tentaram ser sensíveis e criativos usando o termo zulu “El qembu le sizwe”, que segundo eles, significa “seleção”, mas nem toda criatividade valeria o tamanho do erro…
Eu sou um daqueles que reclama muito das pessoas que não valorizam suas origens.
Acho que conhecer a história das coisas é o jeito mais fácil de entender o mundo e de se adaptar a ele.
No futebol, fico triste em ver que a maior parte dos torcedores não conhecem sequer a história do próprio clube, quiçá a dos seus adversários.
Eu tenho tentado ir atrás dos lugares que coletam e reúnem informações sobre a história do futebol.
Até já postei aqui no blog sobre o Museu do Futebol, mas hoje o papo é sobre um outro museu, muito bem equipado e que pouca gente conhece. O Museu da Lusa!
Ele fica dentro do próprio Canindé, e pra chegar lá, eu fui falando com porteiros, seguranças, secretárias até que encontrei…
O Museu fica no primeiro andar do ginásio de esportes do clube.
Segundo a placa indicativa, o nome oficial é Museu Histórico Dr. Eduardo de Campos Rosmaninho, médico que foi o fundador do museu, em 1999.
É tudo muito bem arrumado. As peças são organizadas cronologicamente pelas salas.
Essa é mais uma ótima opção para os apaixonados por futebol. Mas atenção, o Museu não abre todos os dias, somente aos sábados, das 10 às 14horas.
Vale o agradecimento ao sr. Vital que nos recebeu e explicou com detalhes cada ítem do museu, dos troféus, fotos e flâmulas, às belissimas camisas históricas do time da Lusa!
Fico contente de ver que a Portuguesa conseguiu reunir e catalogar tanto material precioso. Você torcedor Luso, ou apaixonado por futebol, não pode perder!
Era mais um sabadão a tarde, dia ensolarado e agradável.
Pudemos encontrar nosso amigo Gabriel Uchida que também é cidadão de Cosmópolis.
Nada melhor do que comemorar indo a uma partida do Desportivo Brasil, que manda seus jogos ali pertinho, em Jaguariúna.
O jogo foi contra o Elosport, forte equipe de Capão Bonito (ainda devemos uma visita a um jogo deles como mandante).
Mais uma vez o estádio estava às moscas. É uma pena um estádio tão bonito não receber público algum…
Como já mostramos anteriormente, o Estádio Municipal Alfredo Chiavegato tem uma excelente estrutura, que acaba subutilizada com públicos tão tímidos…
O jogo em si foi a cara dasegundona. Muito pegado, e muita bola alçada na área.
Achou a bola ali?
E fotografando e registrando, ali estavam Mari e Uchida…
E não é que apareceu um pessoal do Elosport ali nas bancadas?
E dá lhe bola na área…
O placar foi apertado, mas mais uma vitória para o Desportivo Brasil que ocupa a vice liderança do grupo, atrás apenas do Paulínia!
Bom, o importante era registrar nossa presença em mais uma partida!
Abraços ao amigo, o zagueiro Robenval, que foi quem nos convenceu a dar um pulo no jogo!
Descobri que é muito difícil fazer fotos de zagueiro em lance de bola… Então fica aí essas outras!
Ah, depois do jogo, demos uma passada na pista de bicicross da cidade:
E pra finalizar o rolê… Açaí em Arthur Nogueira, com o pessoal de Cosmópolis !
Um jogo mais! Um estádio mais, mas a mesma ideia…
A Copa chegou mas ainda não empolgou. O que tem roubado corações e mentes dos fãs do futebol são as figurinhas da Panini…
É nesse momento que acontece a história abaixo:
Esta é a singela homenagem do blog à Panini, pelas figurinhas que estão fazendo nossa alegria nesses primeiros dias de Copa…
Matéria de 17/06/2010, no Diário do Grande ABC, veja em: www.dgabc.com.br/News/5816444/site-imortaliza-lado-obscuro-do-futebol.aspx
12 de junho, dia dos namorados…
Uma noite que merece um passeio especial para comemorar…
Assim, não tive dúvidas em escolher como programa romântico, uma ida até Limeira para assistir a Independente x Internacional, pela segunda divisão, no Estádio Comendador Agostinho Prada:
Chegamos um pouco atrasados, e acabamos nos assustando com a bilheteria fechada…
Tivemos que convencer o pessoal a nos vender dois ingressos, afinal, estávamos vindo de Santo André só para o dérbi…
Chegamos no estádio e o público até que nos surpreendeu, de ambos os lados:
Aliás. o estádio do Independente me surpreendeu. Além de ser maior do que eu estava esperando, ele também está muito bem estruturado.
As torcidas do Independente estiveram presentes com suas faixas e cantos:
Até uma faixa no estilo europeu hooligan, apareceu por lá…
E também não faltou provocação ao rival local…
A galera gritou e apoiou bastante, deixando pra lá a atual má fase que passa o time do Independente.
Lá do outro lado, a torcida da Internacional também fazia sua festa, com direito a um belo bandeirão.
E se o jogo estava quente, o mesmo não podia se dizer do tempo… Um ventinho gelado fazia a temperatura parecer ainda mais baixa do que estava…
A gente tentou fugir do frio, apelando pra pipoca, mas… Estava mais pra sorvete do que para pipoca…
Mas o pessoal da Guerreiros não desanimou nem mesmo com o frio e seguiu apoiando o jogo todo!
E em campo, o bicho pegou! Nenhum dos dois times aceitava perder o dérbi…
Todo mundo colocou a canela na dividida, mostrando que a rivalidade entre as duas equipes já contagia o gramado!
E se a rivalidade tá assim no gramado, como é que andam as arquibancadas?
Bom, mas o jogo rolou sem nenhum problema extra campo.
Quer dizer, ao menos pro torcedor da Internacional, as coisas sairam bem, já que a Inter marcou 1×0 e decretou mais uma vitória em sua brilhante campanha feita até o momento, com incrível marca de 100% de aproveitamento em 6 jogos.
Ao torcedor do Independente, valeu a presença do torcedor, e valeu também reclamar junto ao alambrado!
Ou ao menos aproximar-se do alambrado para comprar um quitute, para o capítulo “Gastronomia de Estádio”…
Pra nós, valeu mesmo é ter participado de mais um capítulo importante da história do futebol, estando presente a um estádio maravilhoso, e vivenciando um dérbi, que já tem uma rivalidade enorme!
Sexta Feira, “emenda” de feriado. 6 horas da manhã, faz frio.
E lá vamos nós, num ônibus saindo de Belo Horizonte, para enfim conhecer a cidade homônima da Mari… Mariana.
Antes de chegar lá, passamos por Itabirito, cidade natal do mestre Telê Santana.
Pra nós, a cidade tem uma graça a parte, porque está repleta de lugares com o nome da Mari hehehe
E, claro, está repleta de história, igrejas, ruas de pedras e arquitetura dos séculos passados.
Aqui, o principal concorrente do Mc Donalds…
E lááááááá em cima… Mais uma igreja. Está pronto para queimar uns quilinhos e seus pecados??
Mas, até chegar lá, dá pra conhecermos uma pequena parte da história do futebol local, a começar pelo Estádio Emílio Ibrahim, do Guarani local.
Mariana, assim como as demais cidades históricas, é um local onde futebol e religião são partes complementares da mesma terra, da mesma história, ainda que a cultura religiosa fale mais alto…
O campo é pequeno, mas muito charmoso!
Na hora que visitamos, apenas um pessoal batendo bola…
Pudemos ao menos ver uma camisa do time local, muito bonita, por sinal!
O Estádio foi reinaugurado em 2008, como indica a placa:
O cenário é muito legal, com um horizonte formado por bonitas montanhas e muita natureza.
O Guarany Futebol Clube é uma equipe com bastante tradição local, repleta de conquistas esportivas. O time foi fundado em 14 de julho de 1925, e entre seus títulos, destaca-se o campeonato local de 1944, onde enfrentou outros 5 times (Marianense, Esporte Clube, União Passagense, Olimpic e o Bandeirantes), sagrando-se campeão de modo invicto, com uma vitória sobre o Marianense, por 4×1.
O time tem uma comunidade no orkut: www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=66067289
Mas assim como Mariana tem outras igrejas, a cidade também tem outros times.
O município de cerca de 55 mil habitantes, primeira capital de Minas Gerais, no século XVII foi uma das maiores produtoras de ouro para a coroa Portuguesa. Vale a pena passear por suas ruas e ladeiras em busca de histórias…
E caminhando pela cidade você pode se deparar com mais uma bela igreja… Aliás, conta-se que em uma das igrejas, existe um sacristão, famoso por ter sido grande goleiro do Guarany, chamado Pacheco.
Era um daqueles goleiros que enlouqueciam os adversários, tamanha sua habilidade.
Um dia, em mais uma de suas brilhantes exibições, contra o Marianense, Paxeco acabara de defender um pênalti, já com o tempo regulamentar esgotado, o que garantia o título ao Guarany.
O que ninguém esperava é que o goleirão fosse ao fundo do gol pegar a sua boina, que havia tirado para pegar a penalidade. Festa na torcida marianense, e raiva na torcida do Guarany, que com o 1×0, perdia o título.
E o Marianense Futebol Clube foi o outro time que pudemos conhecer um pouco na viagem.
Sua sede fica bem próxima da praça Minas Gerais, onde encontram-se duas das igrejas mais visitadas da cidade.
O Marianense foi fundado em 1910 e possui raras camisas a venda pela internet, essa é de 1961:
Essa é mais recente:
Pode-se dizer que os times amadores da cidade disputam os corações dos moradores, prova disso é a “LIGA ESPORTIVA DE MARIANA”, LEMA, da qual fazem parte Guarany, Marianense, Olimpic, Bandeirantes, Esporte Clube 29 de Junho e União Passagense.
É isso, aí!
Dica de clip de Gui, El Pibe:
Pessoal, não sei se todo mundo conhece a marca Kildare. Eu confesso que não conhecia, até que na semana passada ganhei um dos tênis da linha Flags by Kildare.
Essa linha foi desenvolvida pensando na Copa do Mundo, e traz modelos que remetem às bandeiras dos oito países considerados “cabeças de chaves”: África do Sul, Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, Inglaterra, Itália e Holanda.
Infelizmente não ganhei o da Argentina (da foto acima), ganhei o do Brasil, mas como a maior parte das pessoas sabem, não sou fã do atual selecionado brasileiro.
Mesmo assim, confesso que gostei, e o meu “Kildare Flag Brasil” virou o meu tênis de ir assistir futebol.
Para quem quiser ganhar um, a Kildare está fazendo uma promoção no seu site (www.kildare.com.br) e concorre a vários prêmios, entre eles alguns pares da linha Kildare.
Para participar você precisa fazer um rápido cadastro e a partir daí deve arriscar uma série de palpites sobre as partidas. De placares a números de cartões, entre outros.
Acertando, você vai acumulando pontos.
Pra quem gosta de arriscar palpites, a promoção é uma boa idéia!
A 80ª Camisa da coleção vem da praia. E de uma praia paulista, Caraguatatuba, destino comum a quem mora no interior ou mesmo na capital do estado.
O time dono da camisa é o Esporte Clube XV de Novembro de Caraguatatuba, que infelizmente está licenciado do Campeonato Paulista (ao menos quando escrevo este post, em 2010).
O detalhe é o número da camisa… “16”, relembrando o meu irmão Murilo, que jogava com esse número.
Consegui a camisa no próprio Estádio e parecia ser uma das últimas!
O XV de Caraguatatuba foi fundado em 18 de fevereiro de 1934, pelo espanhol Prudêncio Baeta, para disputar jogos do futebol amador, na cidade.
De 1940 a 1947 as atividades do XV ficam suspensas devido à II Guerra Mundial.
Em 1947, começa a segunda fase do XV.
O clube é reformado, ganha uma nova sede social, no local onde atualmente está a Galeria Santa Cruz.
O uniforme passa a ter as cores verde e branco, em homenagem ao Palmeiras.
Em 1953, o E.C. XV de Novembro passa a funcionar no bairro do Tatu, onde está até hoje.
O primeiro campo do time localizava-se onde é hoje o Banco do Brasil, no centro, em seguida mudaram para o local onde fica o Polo Cultural Adaly Coelho Passos, na Praça Cândido Motta.
Em 1967 ocorre a “catástrofe” em Caraguatatuba.
A cidade foi destruída por uma forte chuva que causou avalanche de pedras, árvores e lama dos morros Cruzeiro. Jaraguá, Jaraguazinho, próximos a cidade, sepultando vários habitantes.
O belo cenário da região se transformou em um grande cemitério. Falou-se em 500 mortos, oficialmente, mas as pessoas dizem que foram muitos mais…
Muitos corpos jamais foram encontrados, principalmente aqueles que foram arratados para o mar e impelidos pelas ondas para pontos bem distantes.
O Rio Santo Antônio, que corta a cidade alargou-se de 40 para 200 metros.
O campo do XV foi totalmente destruído…
Somente vinte anos depois, em 1987, o então presidente do clube, Irineu Mendes de Souza, reestruturou e profissionalizou o XV, levando o a disputar a quarta divisão do Paulista.
A partir daí, começou a disputar as divisões de acesso até que em 1993, devido a uma crise financeira, o clube deixou de disputar o Estadual.
Em 1994, o clube voltou a disputar o Campeonato Paulista da Série B-2 (na época a sexta divisão) e conquistou o acessopara a série B-1B.
No ano seguinte, mais um acesso, desta vez à série B1-A, vencendo o Palmeiras, de São João da Boa Vista, por 1 a 0.
Em 1996, o time surpreendeu ao perder a vaga para a Série A-3 nos minutos finais do jogo contra o Garça.
No ano seguinte, o XV de Caraguatatuba realizou uma grande campanha e chegou ao quadrangular final. Conquistou o vice-campeonato, subindo assim para a série A3 (terceira divisão).
Porém, o clube não conseguiu ampliar a capacidade de seu estádio para 10 mil lugares (como exige a Federação Paulista) e teve que voltar a disputar a Série B1-A.
Em 2005, o time ainda estava na sérieB1-A, e disputava os jogos com o elenco abaixo (retirado de um post do pessoal dos Jogos Perdidos):
Em 2006, a diretoria do XV mais uma vez licenciou o clube devido às dificuldades financeiras, fato que infelimente persiste até os dias atuais.
Entretanto, a diretoria vem trabalhando em prol do clube, a começar pelas categorias menores, conforme conversamos na nossa visita ao Estádio, também conhecido como “Toca do Leão“.
Mesmo com tantas conquistas vimos poucos troféus, a explicação é que a sede do clube foi furtada 4 vezes, perdendo se troféus e arquivos .
Infelizmente, o time, assim como muitos outros times do interior paulista passa por uma situação bastante difícil e só conseguirá reabrir as portas para o profissionalismo com alguma parceria.
A população também promete se unir em prol do time, ao menos é o que comentam na comunidade do clube: www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1241460
Uma pena, que o estádio dificilmente será usado profissionalmente outra vez…
A esperança pode estar também nas categorias menores… Quem sabe um desses garotos não pode ser um futuro craque.?
A parte interna do campo apresenta um bom gramado, e uma arquibancada um pouco esquecida…
Mas sem dúvida, num visual único, encrostado no morro.
E se tem estádio perdido, registremos nossa presença!
E a presença da molecada que prometeu defender a camisa do XV!
E lá fomos nós para mais um rolê pelo Brasil adentro… Feriado de 3 de junho e fomos visitar o chamado “Circuito Histórico”, de Minas Gerais. Subimos no ônibus, aqui em Santo André na quarta a noite e descemos em Belo Horizonte, na quinta de manhã.
Já na própria quinta feira, fomos conhecer a cidade de Congonhas do Campo, conhecida por ter várias obras do artista Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Na foto abaixo, estamos em frente ao Santuário Bom Senhor de Matosinhos.
As esculturas em frente a Igreja são os “12 profetas”.
Ao fundo pode se ver um campo de futebol, pode se ver um campo de futebol, provavelmente o Estádio Pedro Arges, do Esportivo, time amador da cidade.
Descobrimos que existe a “Seleção de Congonhas” que costuma dispoutar amistosos com equipes amadoras e até profissionais.
Ah, e demos a sorte de encontrar e conhecer o Frederico, editor do www.camisariafutebolclube.blogspot.com , um excelente blog sobre camisas de futebol. Mundo pequeno para quem coleciona camisas, né??
Como estávamos fazendo o passeio de ônibus, acabamos voltando pra BH, sem passar pelo Estádio, ou mesmo conhecer melhor o Esportivo ou a Seleção local.
Em BH, fizemos uma rápida tour pelo centor da cidade, conhecendo um pouco da história e arquitetura da capítal mineira.
Ah, claro, e da gastronomia local também…
Antes de seguir viagem, uma parada para conferir o belo horizonte de Belo Horizonte… Piadinha manjada né??
Enquanto nossa excursão seguiu para a Igreja da Pampulha, demos uma corrida e fomos bater umas fotosdo Mioneirão, que dias depois seria fechado para o início das reformas para a Copa do Mundo.
E se tem estádio, a gente tem que marcar presença!
O turismo futebolístico ainda é pouco explorado no Brasil, e BH se inclui nesse aspecto, mesmo contando com um belo Museu no Mineirão, ainda são poucos os turistas que se interessam em conhecê-lo.
O Museu tem uns páinéis bem legais, do Estádio!
Parece mesmo que a gente tá lá dentro, né?
E são fotos, troféus, objetos… O Futebol merece esse carinho e essa história!
Eu sou vidrado nessas bolas antigas…
Indo até as arquibancadas, pudemos conferir um rachão bem a vontade…
Confesso que nunca assisti um jogo no Mineirão. Só de estar nas suas arquibancadas, com meu blusão do San Lorenzo já fiquei emocionado…
Pra quem nunca foi a BH, o Mineirão deve ser incluído como parada!
Pessoal, após os dois posts abaixo (dos jogos da segundona), devo ficar uns dias sem publicar porque estou indo conhecer estádios e histórias em Minas Gerais…
Fim de semana corrido!
No sábado fomos a Sumaré, ver Sumaré x Elosport, e no domingo, a convite de um torcedor local, fui a Amparo, assistir Athlético Amparo x Primavera, de Indaiatuba.
Mais uma vez tentando colaborar com o futebol das divisões de acesso. Participando como torcedor que paga ingresso e vai pra arquibancada ver e se maravilhar.
Nas arquibancadas, uma surpresa.
Como eu disse no vídeo acima, dos jogos da série B que eu acompanhei este ano, este foi o que teve mais forte presença da torcida local.
Presença que coloca ainda mais vida no belo e tradicionalíssimo Estádio José Araújo Cintra
Para você entender como ele é disposto, existe uma arquibancada descoberta (a esquerda de quem adentra ao campo) e uma coberta (do lado direito).
O campo é cercado de um alambrado baixo e mantém aquela boa e velha proximidade com os jogadores que eu tanto valorizo para um estádio.
A rádio local disponibiliza duas caixinhas de som, que permitem à galera das cadeiras cobertas acompanharem o jogo ouvindo a narração (muito boa, aliás, queria descobrir o nome do amigo narrador).
E dali, das numeradas senhores, senhoras filhos e filhas acompanham o orgulho da cidade, em campo, o Athlético Amparo.
Vou guardar a história do time para quando eu conseguir a camisa, mas olhando para as arquibancadas povoadas, mesmo na segunda divisão, dá pra ver que a cidade entende a importância histórica do time.
O que não significa que eles não peguem no pé dos jogadores, a cada lance perdido…
Aliás, quantos lances perdidos pelo time local… Alguns torcedores foram a loucura!
Mas o que era reclamação num primeiro momento, vira apoio, logo em seguida…
E já que mostrei o lado direito, vejamos o outro lado do campo…
E um pouco do lado de dentro, junto dos reservas e do próprio bandeira…
Ou prefere ficarmos ali dando uma mão pro 4o árbitro? Dá pra ver que o desfibrilador, obrigatório em partidas oficiais, estava ali!
Dando um rolê pelo estádio, vi a grande lanchonete (desta vez não comi nada, então não posso falar sobre a gastronomia futebolística de Amparo…)
Aqui dá pra se ter uma ideia de como é o lado coberto da cancha!
Ah, olhando pro jogo um pouco, o time do Amparo é valente, mas levou azar nas finalizações. Já o Primavera (que também pretendo ver jogar em casa, em Indaiatuba) com uma forte marcação, ficou no contra ataque, levando perigo constante ao gol local.
E se vida de goleiro já é difícil, goleiro na série B do Paulista tem que fazer mais do que milagre…
Aproveitei o início do segundo tempo ainda morno, pra dar uma olhada no lado descoberto do estádio, que também recebeu bom público.
Ali, encontrei algumas faixas, bandeiras e o pessoal da Torcida “Leões da Montanha“.
Do lado descoberto pode se ver como é bonito o Estádio!
E a coincidência veio ao tirar a foto da camisa de um dos torcedores e descobrir que se tratava do João Vitor, amigo que me convidou para conhecer o Athlético Amparo.
Além dessa coincidência, também teve o fato do assessor de imprensa “Iberê” ter sido meu colega de Faculdade, uns 10 anos atrás, e de ter trabalhado no Santo André, na última temporada. Aliás, não é por ser amigo do cara, mas o trabalho em Amparo está sendo muito bem feito.
Amizades feitas, amizades renovadas, é hora de marcar nossa presença no estádio, em mais uma aventura boleira!
O jogo terminou 2×1 para o Primavera, de Indaiatuba, resultado que decepcionou a torcida local…
Nem por isso, a honra e a força da bandeira do time foram manchadasPara quem é apaixonado por um time, as dores da derrotas transformam-se em estatísticas em pouco tempo.
Desta aventura, ficou o orgulho de ver um time apoiado pela população local, e a alegria de poder conhecer mais um estádio!
Fim de semana no interior, e após rever a família da Mari, em Cosmópolis, aproveitamos o sábado de sol, para dar um pulinho em Sumaré, cidade quase vizinha, para acompanhar uma tarde de Campeonato Paulista Série B.
Pegamos a Anhanguera e rapidinho estávamos chegando em Sumaré!
O Estádio Municipal Vereador José Pereira nos brindava com o jogo “Sumaré x Elosport“, pela 5a rodada, do grupo 4.
O Estádio tem acesso dos dois lados do campo, é um daqueles modelos antigos, bem abertos. Dá pra se acompanhar o jogo de onde quiser.
O público compareceu em pequeno número, uma triste característica da segunda divisão paulista (essa divisão pode ser chamada de série B ou segunda divisão).
Aliás, existe uma comunidade do time no orkut, quem quiser participar: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=98543036
O sol dificultava o trabalho do treinador do Elosport, que gritava o tempo todo com seus atletas, na beira do campo, estilo Muricy Ramalho.
Pra quem acha que é moleza escrever o blog, até o ingresso a gente paga!
Acolhida na arquibancada, a pequena mas marrenta torcida do Sumaré gritava com seus jogadores e pegava no pé do juiz!
Uma pena que a população de Sumaré ainda não acordou pra incentivar o time com a força que ele merece, independente dos resultados…
O pessoal do Elosport trouxe até narrador ao campo!
Pequeno, mas bem cuidado, o Estádio Vereador José Pereira tem o seu charme!
O jogo foi apenas regular, com muitos passes errados. As melhores chances sairam de bolas paradas.
Mas, para os apaixonados pelo time, jogando bem ou jogando mal, o importante é estar presente nas sagradas arquibancadas…
O mesmo vale para mim. É sempre um orgulho e muita emoção poder participar da história destes clubes, mesmo que seja como um torcedor a mais numa partida.
O uniforme do Sumaré é de uma cor bastante diferente, um amarelo, quase dourado!
Ah, chamou minha atenção a presença de torcedores da chamada “melhor idade”. Fico me perguntando se essa nova geração vai deixar morrer o amor pelo futebol…
O primeiro tempo virou empatado em 1×1.
No intervalo pude batrer um papo com a atual diretoria do Elosport, que segue lutando contra todos os obstáculos para manter o time. Disseram que a média de público em Capão Bonito chega a quase 1.000 pessoas por jogo. Fica aqui o compromisso de ir até lá assistir um jogo!
Nem bem começou o 2o tempo e o Sumaré abriu vantagem num penalty:
Entretanto, para a tristeza dos torcerdores locais, o Elosport teve forças para virar o jogo em 3×2, e sair de Sumaré com mais 3 pontos.
De qualquer forma, fica mais uma partida da Segunda Divisão, registrada aqui no blog As mil Camisas!
E fica registrado mais um estádio, mesmo que não se possa bater bola, caminhar ou correr no gramado, ou mesmo andar de bike na pista, quanto mais passear com seu totó, por ali…
A 79ª Camisa da Coleção vem do Estado da Paraíba, mais especificamente da cidade de Campina Grande, na Paraíba.
O clube dono da camisa é o Campinense Clube, o time das 6 estrelas (referência aos seis títulos estaduais seguidos conquistados de 1960 a 1965)!
O Campinense foi fundado em 12 de abril de 1915, pelos aristocratas da época e inicialmente era o lugar onde se reuniam para dançar, somente em 1919, foi criado o departamento de futebol.
Entretanto, o futebol gerava muitas brigas após as partidas e por isso, em 1920, o departamento foi fechado.
Foram necessários mais de 30 anos, para em 1954, o futebol voltar a ser uma realidade no clube.
4 anos depois, em 1958, o Campinense se profissionalizou e a partir de 1960, passou a disputar o Campeonato Paraibano, conquistando logo no primeiro ano o título estadual, com o time:
Nos cinco anos seguintes, de 1961 a 1965, também sagrou-se campeão, transformando-se no primeiro (e único) hexacampeão da Paraíba. Em 1961, ainda disputou a Taça Brasil, com o time:
Em 1971, foi a vez de enfrentar a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, competição da qual seria vice campeão, no ano seguinte.
Mas a maior glória veio em 1975, quando se tornou a primeira equipe paraibana a participar da Primeira Divisão.
Em 1979, teve a melhor defesa do Brasileirão e conseguiu o bicampeonato Paraibano (1979/1980).
No entanto, a década de 80 trouxe um jejum de 11 anos sem títulos, só terminando em 1991 com a conquista do estadual!
Em 1995, numa manobra estranha e desafiadora, o clube se desfiliou do profissionalismo, voltando somente dois anos depois ao Campeonato Paraibano.
2003, foi o ano em que eu fui apresentado “pessoalmente” ao Campinense. Após heróica campanha, o time chegou à fase final da Série C, junto do Ituano, Botafogo-PB e do Santo André, deixando o acesso escapar por entre os dedos, no último jogo, em casa, diante do Ramalhão.
Mas o acesso viria, 5 anos depois, em 2008, com a 3ª colocação na Série C. Além da classificação, o clube obteve a marca de maior público da competição.
O Campinense utilizava o Estádio Municipal Plínio Lemos como seu campo oficial, e também (a partir de 1975) o estádio O Amigão, para jogos que precisavam de maior capacidade.
Em 2006, o Campinense inaugurou seu próprio estádio, O Estádio Renato Moura de Cunha, o Renatão.
O mascote do time é o Raposão, brincadeira que surgiu no início dos anos 60 quando o Campinense venceu seguidamente seu maior rival, o Treze. Como o símbolo do rival era um galo, e quem caça o galo é a raposa, essa passou a ser oficialmente a mascote do clube.
As cores de seu uniforme (preto e vermelho) são homenagem à bandeira da Paraíba.
Suas principais torcidas são a Facção Jovem e o Movimento Amor ao Campinense Clube.
Se liga na torcida:
Encontrei um blog muito legal sobre o time, confira: www.campinensenews.blogspot.com/
O site oficial do time é www.campinenseclube.net
Sou um fã do futebol argentino, como um todo, mas não nego que existe uma equipe que tenho um carinho especial.
Trata-se do All Boys. É o time que mais vezes vi jogar, que mais vezes fui a cancha, enfim…
E depois de um ano de muita batalha, o Albo está de volta à primeira divisão argentina…
Seja mais que bem vindo, La Peste Blanca!
Chega de cantar… “Como me gustaria estar en la primera…”
Acá estamos, Floresta!!